...como uma onda no mar
Quando uma pessoa procura por um terapeuta, nem sempre ela tem conhecimento de quais abordagens de trabalho existem, e dentro da psicologia existem várias: a psicanálise é uma dessas abordagens.
A matéria-prima do serviço de um psicanalista é, primeiro, o seu próprio inconsciente, que já se submeteu a um trabalho de análise, e, segundo e só então, o inconsciente daquele outro que o procura. Esse trabalho é feito através da palavra, onde a pessoa que buscou por ajuda vai ter um tempo e um espaço exclusivos para ela e seus desabafos. Conforme a pessoa vai falando e a associação livre de ideias vai acontecendo, elementos importantes daquela vida em questão aparecem, e as possibilidades de trabalhar a respeito também.
A escuta e intervenção do analista não são exatamente em cima do conteúdo do que se diz, mas como se diz, da posição que se ocupa enquanto se diz. Afinal, não sofreríamos tanto se bastasse basearmo-nos naquilo que já sabemos e já dizemos. Esse é o mergulho da psicanálise: escutar o que não está sendo dito.
Fazer comparações com o mar, com ondas e navegação, tem tudo a ver com o que se trata um processo analítico, pois muitas vezes nossos pensamentos e emoções são como águas bravas: difíceis de nadar. Por isso, contar com o auxílio de alguém que tem mais experiência com esse velejar interno é conseguir o fôlego e a calma que por vezes nosso desespero consome.
Então, se você vem sentindo vontade de se aprofundar em si mesmo através da psicanálise, saiba que estando em qualquer lugar do país, ou mesmo sendo um brasileiro vivendo no estrangeiro, reservar esse seu momento e ter a sua sessão de análise é uma onda perfeitamente possível de se navegar pela internet, e eu falo um pouco disso na aba sobre atendimento online.
Bem-vindo, tripulante!